O momento histórico é de transformação e a sociedade é confrontada todos os dias com problemas cada vez mais complexos. O “Papo de Parque” surgiu para colocar os ambientes de inovação do país para discutir boas práticas em soluções inovadoras e refletir sobre os caminhos que serão adotados no pós-pandemia.
O convidado da primeira edição deste ciclo de conversas virtuais promovido no ambiente do Parque Tecnológico da UFRJ foi o professor Jorge Audy, superintendente de inovação e desenvolvimento da PUC Rio Grande do Sul. O evento interno foi realizado por meio de uma plataforma de videoconferência nesta quinta-feira, 13 de agosto.
Integrantes de todos os setores do Parque puderam ouvir a apresentação do professor titular da Escola Politécnica da PCRS contar a história do surgimento do Tecnopuc, parque científico e tecnológico da PUCRS, além dos caminhos percorridos na construção da estratégia em curso atualmente.
“Nossas histórias [Tecnopuc e Parque da UFRJ] têm diversos pontos de contato. Somos um vetor de transformação da universidade e, consequentemente, um vetor de transformação da sociedade. Nossas atividades estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento econômico e social da região em que atuamos”, considerou Audy.
O professor é ex-presidente da Associação Internacional de Parques Tecnológicos e Áreas de Inovação (Iasp) para a América Latina e da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
Inovação enquanto ativo social
Como tem sido constantemente repetido, vivemos um contexto de mudanças significativas e aceleradas, especialmente no que diz respeito ao digital. Além disso, vemos as desigualdades locais e globais serem acentuadas como consequência da pandemia de covid-19. Um dos desafios que se apresentam para a universidade é transformar conhecimentos em inovações que melhorem a vida das pessoas, especialmente em um momento de crise.
“É preciso ampliar o direito à cidade, o direito ao acesso e ao avanço científico, tecnológico, artístico e cultural produzido nas universidades. Entendemos que, se os desafios são coletivos, as soluções também precisam ser. Precisamos reforçar a visão estratégica de país, que respeite a autonomia universitária, olhando para uma sociedade mais justa, democrática e igualitária, é isso o que devemos buscar construir na nossa UFRJ”, apontou o gerente de desenvolvimento institucional, Leonardo Melo.