O Parque Tecnológico da UFRJ inaugurou nesta quarta-feira, 6 de junho, o segundo ciclo da Galeria Curto Circuito de Arte Pública, uma iniciativa em parceria com a Escola de Belas Artes (EBA/UFRJ) que visa transformar o Parque em uma área de experimentação da arte aliada à tecnologia e inovação. No evento, o diretor do Parque, José Carlos Pinto, ressaltou a importância da parceria dentro do contexto do planejamento estratégico da instituição, que estabeleceu o incentivo à diversidade como um dos principais objetivos. Assim, além de contribuir para o processo de humanização do Parque, propondo um convite à contemplação e à reflexão, a galeria também estimula o diálogo com outras áreas da Universidade não ligadas à tecnologia.
Madalena Grimaldi, diretora da Escola de Belas Artes, ressaltou a importância da ocupação da área pública do Parque por múltiplas formas de expressão artística. As quatro novas obras são um mural, uma escultura anamórfica, uma obra interativa e uma escultura. Segundo ela, todas as obras buscam provocar uma mudança nos olhares do público, causando uma espécie de curto circuito, daí o nome da galeria. Madalena também afirmou que a integração entre arte e tecnologia é fundamental para o surgimento de inovações, com a ruptura de padrões ou modelos já estabelecidos no mercado.
O evento também contou com a palestra “Arte Pública e Contemporânea”, do professor da EBA Jorge Soledar. Ele falou sobre a definição de arte pública e sua proposta de interação com o espaço urbano e sobre as principais características e abordagens da arte contemporânea.
Para encerrar o evento, foi realizada uma mesa redonda com os artistas do segundo ciclo: Bruno Life, Thales Valoura, Cristiano Nogueira e Jandir Moreira, que apresentaram e explicaram suas obras. Em seguida, o público foi convidado a fazer uma visitação livre à exposição.