A exposição Memórias do Boto, uma homenagem da UFRJ aos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, foi inaugurada no último sábado, dia 28 de março de 2015, na reitoria da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estiveram presentes na cerimônia o reitor da UFRJ, Carlos Levi; a diretora de Desenvolvimento de Projetos do Comitê Rio 450, Simone Barreto; representantes do Parque Tecnológico, da Escola de Belas Artes (EBA) e do Centro de Letras e Artes, além de centenas de convidados, artistas, alunos e professores da EBA.
De sábado até o dia 30 de maio, ficarão espalhadas pelo campus da universidade 45 esculturas de botos, confeccionadas em fibra de vidro por especialistas do Laboratório de Engenharia Naval da UFRJ, e pintadas por artistas, professores e alunos da instituição. As estruturas no formato do boto foram transformadas em obras de arte por 23 alunos, 16 professores da Escola de Belas Artes e 06 artistas convidados, entre eles a carnavalesca Rosa Magalhães e o artista plástico Marcelo Jácome. Todos se inspiraram em ícones, regiões, personagens ou passagens históricas do Rio de Janeiro para a elaboração de suas peças. A iniciativa também marca o início das comemorações pelos 200 anos da EBA, a ser celebrado em 2016.
Anúncio de vencedores
Durante a cerimônia de abertura da exposição, foram anunciados os três vencedores – dentre os 23 alunos que produziram obras -, cujas esculturas foram consideradas as mais criativas e representativas da iniciativa. O primeiro lugar foi para Roberta Paz, aluna de Pintura, com o boto Mosaico Carioca, que retratou diversos locais do Rio, como as praias de Copacabana e Ipanema e a escadaria Selarón, na Lapa. A obra que ficou em segundo lugar foi a da aluna de Gravura, Mariana Paraizo, autora do boto Celebração, que representou os muros e postes cariocas, onde estão diariamente dezenas de cartazes com serviços prestados na cidade. O aluno Bernanrdo Alves, também do curso de Gravura, ficou com o terceiro lugar com a obra Pevsner, onde o artista usou fios de lã e parafusos para criar uma rede ao redor do boto, chamando atenção para os problemas ambientais do Rio causados pela poluição.
O aluno que concebeu o protótipo da escultura do boto, Gabriel Barros, também foi homenageado na cerimônia e destacou a importância do evento para sua vida acadêmica e profissional. “Sem dúvida, é um evento importantíssimo para mim e para a cidade. Queremos contar a nossa história por meio de um representante que esteve aqui ao longo da trajetória do Rio de Janeiro”.
Todas as informações sobre as obras e a exposição estão disponíveis no site.”